Tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo, mas estou cheio de escravos, minhas lembranças escorrem e o corpo transige na confluência do amor.
Quando me levantar, o céu estará morto e saqueado, eu mesmo estarei morto, morto meu desejo, morto o pântano sem acordes.
Os camaradas não disseram que havia uma guerra e era necessário trazer fogo e alimento.
Sinto-me disperso, anterior a fronteiras, humildemente vos peço que me perdoeis. Quando os corpos passarem, eu ficarei sozinho desfiando a recordação do sineiro, da viúva e do microscopista que habitavam a barraca e não foram encontrados ao amanhecer esse amanhecer mais noite que a noite.
segunda-feira, 14 de julho de 2008
terça-feira, 17 de junho de 2008
Sarau a Gente que Faz Música e Poesia
(Claudia e Lays)
Eu sei, você sabe
Sarau a gente que faz
Não precisa ser esperto
É só ser capaz
Arte de vida
Arte de expressão
Música e poesia
Vem do coração!
sábado, 7 de junho de 2008
Canção de muito longe
(Mario Quintana)
Foi-por-cau-sa-do-bar-quei-ro
E todas as noites, sob o velho céu arqueado de bugigangas, A mesma canção jubilosa se erguia.
A canoooavirou Quem fez elavirar? uma voz perguntava.
Os luares extáticos... A noite parada...
Foi por causa do barqueiro, Que não soube remar.
Tabacaria
(Fernando Pessoa)
Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
sexta-feira, 6 de junho de 2008
Nós da Equipe Sarau a Gente que Faz agradecemos pela presença de todos nesse segundo sarau, agradecemos também o nosso Assessor Julio Dias que não pode comparecer mas ele nos ajudou e nos ensinou muita coisa A Vânia, Flavio e João e outras pessoas que fizeram esse Sarau acontecer Agradecemos de Coração.